Op. Art. também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico
visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na
década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.
A Op. Art. nasceu e se desenvolveu
simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, nos anos 60. O termo Op. Art.
surgiu primeiramente no Time Magazine em Outubro de 64, embora alguns trabalhos
anteriores hoje possam ser considerados como Op. Art. Um exemplo é a obra de
Victor Vasarely intitulada A
Zebra, de 1938, inteiramente composta de listras diagonais em preto e branco
curvado de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada. Pode ser considerada uma das primeiras
obras da Op. Art.
Tratava-se
de uma arte abstrata que trabalhava a ilusão de óptica de forma a confundir o
olho humano. Foi um movimento formal e exato que defendia uma arte com menos
expressão e mais visualização. Retratava um mundo mutável e instável, que nunca
se mantinha o mesmo e provocava um intenso impacto visual. E, diferentemente do
concretismo, onde existe um equilíbrio estático entre as figuras geométricas
que compõem a obra, na op. art. as figuras são
colocadas de maneira a causar no observador uma sensação de movimento.
Quando
o observador troca de posição, a peça em Op. Art. dá a ele a impressão de que a
obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi
por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações
ópticas nas telas. A primeira exposição de Op. Art. foi realizada em 1965 e
recebeu o nome de The Responsive Eye. Os principais artistas da Op. Art. são:
Alexander Calder e Victor Vasarely.
A Op.
Art. é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em
preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem
na tela está em movimento.
No Brasil, muito embora inexistam
representantes típicos da Op. Art., produziram obras que dependem em grande parte de efeitos
óticos artistas como Ubi Bava e Israel Pedrosa, Almir Mavignier e Maurício
Nogueira Lima, entre outros. Um dos principais artistas da op. art. foi o escultor, pintor e desenhista
Luiz Sacilotto.
Características
principais
- Uso de recursos
visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.
- As imagens parecem
ter movimento.
- Combinações de formas geométricas
simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.
- Em muitas obras, o observador deve se
movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o
observador participa ativamente.
- Uso de linhas paralelas sinuosas ou
retas.
- Uso de poucas cores, sendo o preto e
o branco as mais usadas.
- Imagens ocultas que podem ser vistas
somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas
da obra.
- Contraste de cores.
Principais artistas
- Victor Vasarely - artista e designer
gráfico, é considerado o pai da op-art. Começou a fazer este tipo de arte na
década de 1930.
- Bridget Riley - pintor inglês
- Jesús Soto - escultor e pintor
venezuelano
- Yaacov Agam - artista israelense
- Richard Allen - artista britânico
- Tony Delap - artista norte-americano
- Josef Albers - artista alemão
- Heinz Mack - artista plástico alemão
Alguns exemplos de OP. ART.
Pausa - Bridget Riley 1964
Richard Allen, Untitled 1966 acrylic
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