quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A história do Grafite

A Arte do Grafite  é uma manifestação artística com ensejo de crítica ou justamente uma linguagem popular, onde o apreciador possa debater  sobre o tema proposto ou simplesmente admirar a beleza estética dos traços, em meio ao caos da vida nos grandes centros urbanos. A expressão do grafite é feita em espaços públicos, e a definição do termo é referente a pintura feita em parede. A origem remete a época do Império Romano, onde foram encontrados desenhos, e sua popularização aconteceu na década de 70, chamada de Idade Contemporânea, em alguns bairros da cidade de Nova York. Inicialmente um grupo de jovens estudantes decidiu marcar as paredes da cidade com algum tipo de símbolo próprio, a partir daí, o Grafite tomou forma e ganha cada vez mais técnicas para sua evolução.
O movimento do Hip Hop é um grupo que está intimamente conectado ao universo do Grafite, pois para este movimento a manifestação através de desenhos e mensagens, garante a liberdade de expressar as mazelas da humanidade, e ajuda a refletir a realidade dos menos favorecidos. O Grafite teve seu início no Brasil na década de 1970, na cidade de São Paulo, e insatisfeitos com o tom e linha que seguiam os americanos e desenvolveram as próprias técnicas, ao complementar o toque de "brasilidade", fato este que colocou em destaque o traço brasileiro entre os melhores do mundo.
O Grafite sempre foi uma manifestação duramente criticada por muitos, pois em alguns aspectos sua expressão pode ser interpretada como um rabisco que causa mais poluição visual, além de serem considerado um ato de vandalismo (pichar muro e patrimônio público). Por outro lado o Grafite é uma arte de rua, reconhecida pela sofisticada qualidade artística.
Dentre os materiais básicos para se desenvolver as artes em grafite, estão o látex e a lata de spray, além de outras ferramentas que implementam e fazer da arte ainda mais viva. Os termos utilizados nesta modalidade artística são: Spot, local onde se desenvolve a arte do grafite; Toy, termo designado ao grafiteiro que é iniciante; Tag, que é a assinatura de quem desenhou; Bite, aquele que copia o estilo de determinado grafiteiro; Crew, grupo de amigos que se reúne para pintar em um mesmo local e o Writter ou Grafiteiro, que é o artista responsável pela pintura.

Os grafiteiros mais famosos no Brasil são: Os Gêmeos, Eduardo Kobra e Ramon Martins. Entre os espalhados pelo mundo, podemos destacar os seguintes: Banksy (Inglaterra), Kurt Wenner (Alemanha), Eric Grohe (Estados Unidos), Smug (Escócia), Edgar Mueller (Alemanha).

Grafite feito pela turma 32 Vespertino


Grafite feito por Mirian , Karolina e Débora Marques


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

OP. ART. (Arte Óptica)

 Op. Art. também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.
 A Op. Art. nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, nos anos 60. O termo Op. Art. surgiu primeiramente no Time Magazine em Outubro de 64, embora alguns trabalhos anteriores hoje possam ser considerados como Op. Art. Um exemplo é a obra de Victor Vasarely intitulada A Zebra, de 1938, inteiramente composta de listras diagonais em preto e branco curvado de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada. Pode ser considerada uma das primeiras obras da Op. Art.
 Tratava-se de uma arte abstrata que trabalhava a ilusão de óptica de forma a confundir o olho humano. Foi um movimento formal e exato que defendia uma arte com menos expressão e mais visualização. Retratava um mundo mutável e instável, que nunca se mantinha o mesmo e provocava um intenso impacto visual. E, diferentemente do concretismo, onde existe um equilíbrio estático entre as figuras geométricas que compõem a obra, na op. art. as figuras são colocadas de maneira a causar no observador uma sensação de movimento.
 Quando o observador troca de posição, a peça em Op. Art. dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas. A primeira exposição de Op. Art. foi realizada em 1965 e recebeu o nome de The Responsive Eye. Os principais artistas da Op. Art. são: Alexander Calder e Victor Vasarely.
 A Op. Art. é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
 No Brasil, muito embora inexistam representantes típicos da Op. Art., produziram obras que dependem em grande parte de efeitos óticos artistas como Ubi Bava e Israel Pedrosa, Almir Mavignier e Maurício Nogueira Lima, entre outros. Um dos principais artistas da op. art. foi o escultor, pintor e desenhista Luiz Sacilotto.

Características principais 

- Uso de recursos visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.
- As imagens parecem ter movimento.
- Combinações de formas geométricas simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.
- Em muitas obras, o observador deve se movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o observador participa ativamente.
- Uso de linhas paralelas sinuosas ou retas.
- Uso de poucas cores, sendo o preto e o branco as mais usadas.
- Imagens ocultas que podem ser vistas somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas da obra.
- Contraste de cores.

Principais artistas 

- Victor Vasarely - artista e designer gráfico, é considerado o pai da op-art. Começou a fazer este tipo de arte na década de 1930.
- Bridget Riley - pintor inglês
- Jesús Soto - escultor e pintor venezuelano
- Yaacov Agam - artista israelense
- Richard Allen - artista britânico
- Tony Delap - artista norte-americano
- Josef Albers - artista alemão
- Heinz Mack - artista plástico alemão

 Alguns exemplos de OP. ART.

                                                                  Vega - Victor Vasarely 1957 

                                                                                                 Pausa - Bridget Riley 1964

                                                                                           Richard Allen, Untitled 1966 acrylic

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Crítica ao Consumismo(POP ART)

Trabalho feito pelas donas do blog(Débora,Karolina e Mirian)

                                            Necessidades Básicas(Débora Marques)

                                            Quanto Mais Melhor(Karolina Amorim)

                                            Quantos Pés Você Tem(Mirian Cenereli)

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

POP ART (Popular Art)

Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art. começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era à volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo em que produzia a crítica, a Pop Art. se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu, por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerada brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art. proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.

Principais artistas da Pop Art:

- Andy Warhol: maior representante da Pop Art. Além de pintor foi também cineasta.
- Peter Blake: foi o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.
- Wayne Thiebaud: pintor norte-americano que se destacou na criação de obras com teor humorístico e nostálgico.
- Roy Lichtenstein: pintor norte-americano que trabalhou muito com HQs (histórias em quadrinhos), criticando a cultura de massas.
- Jasper Johns: pintor norte-americano cuja obra principal foi Flag (Bandeira) de 1954.

NO BRASIL
A década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas nos pais. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes da pop art. como o uso das impressões em silkscreen e as referências aos gibis. Dentre os principais artistas estão Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral.
A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social.

Alguns exemplos de POP ART: 

                                                        As garrafas de Coca-Cola - Warhol          

                                                              Marilyn Monroe - Warhol

                                                     Nudes Thinking Nude – Lichtenstein

Crying Girl – Lichtenstein

domingo, 17 de agosto de 2014

Abstracionismo Expressionista ou Action Painting

A pintura de ação, ainda que atinja seu ponto máximo com Pollock, e por exercitado para  artistas reunidos para fazer Expressionismo Abstrato, orimeiro Estilo pictórico norte-americano a obter reconhecimento internacional. A recusa das Técnicas Artísticas Tradicionais assim como uma relação postura crítica à sociedade e ao estabelecimento americano aproxima um grupo bastante heterogéneo de pintores e escultores, Entre enguias Mark Rothko (1903 - 1970), Adolph Gottlieb (1903 - 1974), Willem de Kooning (1904 - 1997) e Ad Reinhardt (1913 - 1967). Emaranhados os de linhas e núcleos que explodem nas Telas de Pollock afastam a Idéia de uma mensagem a ser decifrada . Do mesmo modo os quadros de Rothko, com o suas faixas Informação Indisponível de pouco brilho e sutis passagens de pinceladas,mesmo ou como soluções figurativas de Kooning, não visam oferecer chaves de leitura. A ausência de modelos, a idéia de espontaneidade relacionada ao Trabalho Artístico e o gesto explosivo do pintor que desintegra a realidade fazem parte de uma retórica comum ao Abstrato Expressionismo, a partir da dinamarca que os artistas constroem dicções próprias.


Esta pintura feita pelo grupo do blogue (Débora, Karolina e Mirian). Colocamos o nomo de A Revolta da Primavera.